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EDUCAÇÃO BÁSICA: AVALIAÇÃO DAS NEGOCIAÇÕES

Nos feriados de Carnaval, a Fepesp, que coordena as negociações salariais no Estado, recebeu um ofício da representação patronal, datado de 25 de fevereiro, contendo a grave ameaça de retirar a importante cláusula 63 — Adicional pela elaboração de atividade avaliativa substitutiva ou adaptada e orientação de trabalho acadêmico — do texto da Convenção Coletiva.

Desse modo, a próxima rodada de negociações, além de abordar as cláusulas econômicas, deverá ser pautada pela defesa intransigente das cláusulas da atual Convenção Coletiva. Afinal, elas representam importantes ganhos e melhorias nas condições de trabalho docente, conquistadas pela categoria com muita luta e empenho – entre elas, e principalmente, a cláusula 63. Ela garante a justa remuneração pelo árduo trabalho desenvolvido por professores e professoras na elaboração de provas substitutivas e na adaptação de avaliações e trabalhos para estudantes com singularidades.

Nas questões econômicas, “nunca é demais repetir que as nossas reivindicações incluem ganhos reais para que haja aumento efetivo no nosso poder aquisitivo. Não basta apenas corrigir a inflação”, destaca Celso Napolitano, presidente da Fepesp.

Entre os principais tópicos que constam da pauta estadual unificada estão: reajuste salarial com aumento real digno; participação nos resultados ou abono salarial; incremento no valor da hora-atividade e o planejamento bianual para corrigir os valores dos pisos salariais e da cesta básica ou vale alimentação, além de introduzir o benefício do vale-refeição para quem dobra período.

Acesse aqui o documento da representação patronal encaminhado à Fepesp.