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56% dos brasileiros rejeitam governo Bolsonaro, aponta pesquisa

Foto: Carolina Antunes/PR

A menos de oito meses para as eleições 2022, o presidente Jair Bolsonaro (PL) continua com a rejeição elevada. Seu trabalho é considerado “ruim” ou “péssimo” por 56% do eleitorado, conforme pesquisa PoderData realizada de 13 a 15 de fevereiro de 2022. A taxa de desaprovação ao governo se mantém acima de 50% desde junho de 2021 – e subiu três pontos percentuais em 15 dias.

A parcela da população que avalia o trabalho de Bolsonaro como “ótimo” ou “bom” é de 28%. No levantamento anterior, realizado de 31 de janeiro a 1 de fevereiro, era de 27%. A diferença entre os que consideram o trabalho de Bolsonaro “ótimo” ou “bom” e “ruim” ou “péssimo” está em 28 pontos percentuais. Há duas semanas, era de 26 pontos.

O PoderData também perguntou aos entrevistados sobre como avaliam o governo Bolsonaro como um todo. São 57% os que desaprovam a gestão federal, enquanto 34% aprovam. Outros 9% não souberam responder. As variações ficaram na margem de erro em comparação a 15 dias antes, mas a curva de reprovação começa a desenvolver uma trajetória de queda.

Os recortes da pesquisa, por segmento, apontam que 61% das mulheres acham o trabalho de Bolsonaro “ruim” ou “péssimo”. Entre os homens, a taxa é de 50%. Para 66% dos jovens de 16 a 24 anos, o trabalho do presidente é “ruim” ou “péssimo” – em nenhuma outra faixa etária o presidente é tão mal avaliado.

Além disso, 39% dos moradores do Norte aprovam Bolsonaro, enquanto 65% no Nordeste o rejeitam. A taxa de ótimo/bom é mais alta entre os que recebem de 2 a 5 salários mínimos: 33%.

No recorte por religião, 41% dos evangélicos acham que Bolsonaro faz um trabalho “ótimo” ou “bom” à frente do governo, enquanto 39% o avaliam como “ruim” ou “péssimo”. São 17% os que o consideram “regular”. Entre católicos, os números são bem mais desfavoráveis: “bom” ou “ótimo” para 23% e “ruim” ou “péssimo” para 61%.

O PoderData ouviu 3 mil eleitores, por telefone, em 243 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Com informações do Poder360

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