HISTÓRIA

UMA HISTÓRIA DE LUTAS E AVANÇOS

O ano de 1989 teve vários momentos marcados na história do Brasil e do mundo. Em outubro, ocorria no País a primeira eleição direta em 29 anos, que também foi a primeira em tempos de democracia. Em novembro, os olhos se voltavam para a queda do Muro de Berlim, que separava as duas Alemanhas e que marcou o início de uma onda de reviravoltas.

Para os/as professores/as da rede particular de Sorocaba e região, 16 de setembro de 1989 registrou o momento em que a categoria se fortaleceu com a organização do Sindicato: cerca de 30 professores/as – reunidos/as em assembleia convocada pela Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (FETEE-SP), no prédio da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Sorocaba, atual Uniso – deram o primeiro passo para a fundação do Sinpro, indicando o prof. Waldir Guedes Machado para presidir a entidade.

Em novembro de 1992, ocorreu uma reorganização no Sindicato, provocada pelo movimento de um grupo de professores/as que pedia o fim da arrecadação sindical. O ato resultou numa grande vitória: a realização da primeira eleição direta do Sinpro. Esse episódio também trouxe aos/às professores/as a certeza de que é muito importante estar devidamente organizado para fortalecer a categoria, manter as conquistas e ampliar os direitos.

Em 18 de fevereiro de 1993, mesmo tendo apenas uma chapa inscrita, os/as professores/as foram às urnas pela primeira vez e elegerem a diretoria presidida pelo prof. Hélder Paranhos.
Desde 2008, o Sindicato também ganhou força ao se filiar a três importantes entidades, das quais, hoje em dia, também integra a diretoria: Federação dos Professores do Estado de São Paulo (FEPESP), Confederação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (CONTEE) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Com mais de dois mil professores/as sindicalizados/as, e em constante crescimento, o Sindicato dos Professores de Sorocaba e Região é o responsável – por sua atuação constante e direta nas negociações coletivas com os donos de instituições de ensino – pela manutenção e ampliação sistemática dos direitos e garantias que cercam a atividade profissional.