A 29ª edição ocorreu em 25 estados da federação e teve como lema “Você tem fome e sede de quê?”. Movimento ocorreu ao longo da semana em que se comemorou 7 de Setembro. A professora e presidente do Sinpro-Sorocaba, Mara Kitamura, representou o sindicato em mais uma edição que ocorreu na Praça Oswaldo Cruz (Avenida Paulista), em São Paulo.
O Grito dos Excluídos e das Excluídas voltou às ruas de todo o Brasil nesta quinta, 7 de setembro, com o lema “Você tem fome e sede de quê?”.
As manifestações do Grito dos Excluídos e Excluídas ocorrem desde 1995 e tem como objetivo questionar a vulnerabilidade das populações mais desassistidas na semana em que se comemora a independência nacional.
Nos últimos anos, sobretudo desde o golpe de 2016 e a ascensão do fascismo no país, a manifestação se tornou o principal contraponto ante o nacionalismo e patriotismo passivo.
Com a pergunta: “Você tem fome e sede de quê?”, o lema desse ano convidou todas e todos à reflexão e ação em busca de alternativas para os enormes problemas que o povo enfrenta com a questão da fome e da água.
De acordo com os organizadores, “o Grito mudou a cara do 7 de setembro e da Semana da Pátria. Em todo o país, a cada ano, multiplicam-se manifestações e atividades, por meio de variadas formas de luta e linguagens: celebrações, atos, caminhadas, romarias, seminários, rodas de conversa, festivais, concursos de redação nas escolas, apresentações de música, teatro, dança, poesia, café na praça, programas de rádio, carros e bicicletas de som, lives”.
O Grito é um processo de construção coletiva que acontece durante todo o ano e culmina do dia 7 de setembro para lutar por direitos.
Os organizadores se articulam em torno do Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM), órgão vinculado à CNBB (Conferência dos Bispos do Brasil). A coordenação do movimento reúne a Comissão 8 da CNBB, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Cáritas Brasileira (CB), Central dos Movimentos Populares (CMP), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Pastoral Operária (PO), Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM), Romaria dos/as Trabalhadores/as, Comissão Pastoral da Terra (CPT), Rede Jubileu Sul Brasil, Juventude Operária Católica (JOC), Pastoral Afro Brasileira (PAB), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Pastoral da Mulher Rua, Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), Pastoral da Juventude (PJ), Pastoral Carcerária (PCR), Serviço Franciscano de Assistência (SEFRAS) e continua aberto a quem quiser comprometer-se com o Grito.
Fonte: Redação/Vermelho