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Nas negociações do ensino superior, a pauta de reivindicações inclui ganho real no reajuste de salários

Data-base foi assegurada. Ensalamento, EaD, direitos autoriais entraram na discussão. Reivindicação inclui ganho real no reajuste de salários

A comissão de negociação dos sindicatos coordenada pela Fepesp apresentou hoje (16) ao sindicato patronal, na rodada de negociação desta campanha salarial do ensino superior 2023, as pautas de reivindicações das professoras, dos professores e de auxiliares aprovadas em assembleias. Documento com as demandas já havia sido entregue aos representantes das mantenedoras em 17 de fevereiro: hoje, foram detalhados os seus itens.

Diante de modificações no ensino, causadas pela introdução de novas tecnologias, foram detalhados na sessão desta quinta cláusulas como acúmulo de turmas e ensalamento, direitos autorais e de imagem de professoras e professores, regulamentação de ensino a distância, entre outros.

Não desistimos do que nos é devido! – É preciso ficar claro que, nesta negociação, não falamos só de 2023: nós não desistimos de 2022! Exigimos o pagamento do reajuste decidido na sentença normativa do Tribunal Regional do Trabalho, que determinou a reposição da inflação, com a aplicação do índice de 10,78% retroativo a 1º de março de 2022!

E mais: estamos na defesa de todas as cláusulas sociais já existentes, defendidas com nossa mobilização em muitos anos de negociações – e que foram consagradas justamente no julgamento do nosso dissídio de greve, que nos deu ganho de causa em novembro passado.

O lado patronal concordou em confirmar o 1º de março como a data-base das categorias. Nova rodada de negociação será realizada na próxima quinta-feira, dia 23/03.

Agora, está nas mãos de professoras, professores e pessoal administrativo representados pelos sindicatos integrantes da Fepesp a defesa de tudo o que o Tribunal julgou a nosso favor, e o avanço nesta negociação – com as novas cláusulas que botam na mesa as condições de trabalho que estão sendo precarizadas com técnicas que exploram o professor e aumentam o lucro das mantenedoras.

 

PGR dá parecer contrário à reclamação do Semesp

Entidade patronal contesta julgamento do dissídio de greve ajuizado por Fepesp e sindicatos de base. Decisão do TRT 2, no ano passado, garantiu renovação de todas as cláusulas sociais das CCTs, bem como deferido reajuste salarial de 10,78% retroativo a 1º de março de 2022.

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